5 de fevereiro de 2011

Mr. Nobody

Tem umas duas semanas mais ou menos que eu assisti o filme "Mr. Nobody", com Jared Leto, Juno Temple, entre outros. Antes de assistir eu já tinha visto alguns comentários no Filmow, e não entendia nada dos comentários feitos, as pessoas mostravam estarem confusas sobre o filme, mas a grande maioria dizia ser um filme excelente (4estrelas e meia de média), então eu resolvi assistir. Resultado: Me apaixonei por esse filme! Linda história, ótima fotografia, trilha sonora perfeita, ótimos diálogos e impecáveis atuações. É aquele tipo de filme em que as coisas só fazem sentido no final, que quando você pensa que entendeu tudo, ele te surpreende e lhe mostra uma nova perspectiva, ou até mesmo uma história diferente de tudo que você tinha imaginado naquelas 2 horas. Sim, 2 horas, o filme possui 2:13hrs, algumas pessoas reclamaram por ser um filme muito longo, mas o tempo de filme é perfeito, eu particularmente acho melhor um filme longo e com uma história sólida, do que um filme curto que no final você fica se perguntando "mas o que aconteceu com ...". Alem de se surpreender, o filme nos faz ficar nos perguntando sobre a existência, sobre o que é a realidade, sobre teorias criadas por filósofos, físicos... Esse filme faz a gente se perguntar "E se eu tivesse feito x, ao invés de y...?" (adoro filmes assim). Então eu super recomendo esse filme! Se você se interessou e quer assistir o filme legendado (online pelo megavideo) clique aqui.

Sinopse:
Em um futuro não muito distante, Nemo Nobody tem 120 anos de idade e é o último mortal a conviver com as pessoas imortais. Durante esse período, ele relembra os seus anos reais e imaginários de casamento.
Trechos do filme:

O que havia antes do Big Bang?

Bem, não havia um antes. Porque antes do Big Bang o tempo não existia. O tempo é resultado da expansão do universo.

Mas o que acontece quando o universo pára de se expandir, e o movimento é reverso? Qual será o tempo natural?

Se a Teoria das Cordas está correta e o universo possui nove dimensões espaciais e uma dimensão temporal então podemos imaginar que no começo todas as dimensões estavam embaralhadas e, durante o Big Bang, três dimensões espaciais, as que conhecemos como alta, baixa e morte e uma dimensão temporal, que sabemos que é o tempo, implodiram. As outras seis permanecem juntas.

Se vivemos num universo com tantas dimensões, como podemos fazer a distinção entre ilusão e realidade?

O tempo, como conhecemos, é a dimensão que vivemos, em apenas uma direção.

Mas se as outras dimensões não forem espaciais, mas temporais? Porque a fumaça do cigarro não volta? Por que as moléculas se separam? Por que uma gota de tinta derramada nunca se reforma?

Porque o universo movimenta-se para um estágio de dissipação. Este é o princípio da entropia, a tendência do universo de desenvolver-se para um outro estado de crescente desordem. O princípio da entropia está relacionado com a flecha do tempo, resultado da expansão do universo.

Mas o que acontecerá quando forças gravitacionais não puderem equilibrar as forças de expansão? Ou se a energia do vazio quântico de provar muito fraca?

Nesse momento o universo pode enfrentar contrações, o “Big Crunch”.

Então, o que se tornaria o tempo? Tudo se reverteria?

Ninguém sabe a resposta.

O que quero dizer é: enquanto não tomamos a escolha, tudo é possível.

Tudo poderia ter sido outra coisa, e seria um elemento igualmente importante. Tennessee Williams.

No xadrez, chamamos de “enrascada” quando a única jogada certa é não se mexer.

"E por um segundo tudo parou. E de repente, futuro e passado se tornaram passado e futuro." Crunch.

Trailer:

Nenhum comentário:

Postar um comentário